domingo, 22 de março de 2009

no sábado passado levei a minha maninha ao Portugal dos Pequenitos. Eu já lá tinha ido, quando tinha para aí 7 aninhos, mas sinceramente, já não me lembrava de muita coisa.

Bem, long story short, aquela cena tem lá um museu da marinha, do traje e do mobiliário (tudo pequenino, claro!)... dos quais eu também não me lembrava, ou então não existiam na altura não sei... Anyway, no dito museu do mobiliário havia réplicas de peças bem bonitas, por sinal e, entre elas, estava um modelo do escritório do D. Carlos. Tudo bem, tudo perfeitinho, uma secretária com a fotografia, pequenina, da D. Amélia, uma cadeira e uma cómoda com um enigma temporal... Não a cómoda em si, mas as fotografias que estavam em cima dela! Ainda pensei que fossem do D. Manuel e do D. Luís Filipe, mas um olhar mais cuidado levou-me a uma séria conclusão... alguém anda perdido no tempo! Sim, porque em vez das fotografias dos filhos, o monarca assassinado em 1908, tinha as fotografias.... dos PASTORINHOS!!!!! Sim, dos pastorinhos... aqueles da Cova da Iria, a 13 de Maio e o raio... em 1917!!!!!

Não se ensina história do século XX por aquelas bandas? foi o regime fascista que pensou poder eliminar o lapso temporal e fazer com que D. Carlos fosse um fervoroso adepto de umas criancinhas que provavelmente ainda não tinham nascido por aquela altura?

Não sei, nem quero tentar perceber... mas gostava que os vidros não fossem uma merda e que a foto tivesse ficado fixe, para poder mostrar aqui... mas aparentemente, por aquelas bandas, ainda não ouviram falar de vidros anti-reflexo... quem os pode censurar?

3 comentários:

Anónimo disse...

ahh!! as incongruências temporais dos parques temáticos desta nossa Lusa Atenas! lolol

MushiMushi disse...

lol sabes como é... não se mudou muita coisa no Portugal dos Fascistinhas para além das legendas dos pavilhões!

Anónimo disse...

Não sejam más línguas o D. Carlos podia ser vidente ou ter acesso a uma máquina do tempo...

Se bem que assim fosse talvez tivesse pensado melhor e decidido viajar menos Há fresca no fatídico dia...