Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço.
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Fernando Pessoa
Publicada por MushiMushi à(s) 16:25
Etiquetas: Fernando Pessoa
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